Críticas
Castro disse ainda que muitos outros cubanos também haviam morrido vítimas do que chamou de "terrorismo de Estado", que seria, segundo ele, praticado pelo governo americano.O líder cubano disse também que nunca "assassinou ninguém""Não assassinamos ninguém, aqui ninguém foi torturado, mas sim na (vizinha, de posse americana) base de Guantánamo, não em nosso território."
Ele disse ainda que está disposto a discutir com o governo americano "todos os problemas que eles tiverem". "Repito três vezes, todos, todos, todos. Mas não aceitamos se não for em absoluta igualdade."
Castro criticou ainda a imprensa que "só publica o que os donos querem". "Aqui não há uma máxima liberdade de expressão, mas se os Estados Unidos nos deixarem em paz, poderá haver", disse.A imprensa noticiou que um grupo de cerca de 50 dissidentes cubanos detidos teria preparado uma carta na qual pediriam para que o presidente Lula intercedesse em seu favor durante encontro com Castro.Lula não quis comentar o assunto, mas o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse a jornalistas que nem o governo nem a embaixada brasileira receberam a carta.
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