quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
UM FELIZ 2010
Rev. Daniel Barbosa, ose.
Desejo a todos os meus amigos, amigas, irmãos e irmãs, e leitores do meu Blog, desejo-lhes um ano de 2011 repletos de paz, e de felicidades, oportunidade, vitórias e celebrações por tudo que almejam e que virão a conquistar.
Pensemos nas coisas boas do ano que termina, conhecemos novas pessoas e perdemos outras, tivemos vitórias e derrotas, ganhamos e perdemos alguns bens, tivemos tristezas e tivemos felicidades, pessoas nasceram e outras morreram, houve festas e desastres. Para tudo existe o bom e o ruim, devemos lembrar que nem tudo que é ruim é para sempre, tão pouco o que é bom é perpétuo. O que é ameaça para uns pode servir de oportunidade para outros. Mas a vida é um circulo temporal contínuo.
Aproveitemos todos à vida. Então curta cada momento, diga para quem você ama o quanto ele ou ela é importante para você. Sabemos que a vida é como uma gangorra, hora está em cima e hora está em baixo, aprendamos com as fases baixas e aproveite as fases altas, mas não deixemos de viver, de vivenciar, de aprender, de repassar, de participar, e de partilhar.
Por tudo o que aconteceu no ano 2010 e o que nos acontecerá em 2011, se há uma recordação para se reviver, então revivamos. O único momento é o que vivemos agora, devemos nele relembrar do passado, viver o presente na perspectiva construir um futuro melhor..
“As pessoas podem fazer seus planos, porem é o Senhor Deus que quem dar a última palavra”. (Provérbio 16.1)
Um grande abraço a todos e todas.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
TAXI ACESSIVEL
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
XXX Concílio Diocesano
Sermão de Encerramento do XXX Concílio Diocesano
04.12.2010
Sl 20; Is 4:2-6; I Ts 4:13-18; Lc 21:5-19
Meus irmãos e minhas irmãs,
A paz do Senhor seja convosco!
Estamos caminhando para o término do nosso XXX Concílio Diocesano e Concílio Extraordinário, concluindo uma jornada na caminhada do Reino. Ficam as memórias do que vimos e ouvimos; dos laços de afeição estabelecidos e aprofundados; a análise da nossa conjuntura, as deliberações tomadas e os alvos que nos propomos para a nossa próxima jornada.
Reunimo-nos no dia que a Igreja homenageia a memória de um dos seus Pais Orientais, João Damasceno, ou João de Damasco, do século VIII, pensador e líder no início da invasão do Islã à sua terra natal, a Síria, um homem marcado tanto pela ortodoxia como pela piedade, escritor, ocupante de cargo público, que opta pelo sacerdócio e pela vida monástica. João simboliza presença em um mundo, mesmo quando adverso, inclusive no serviço público, e esse equilíbrio fundamental que todos nós devemos sempre buscar entre a reta doutrina e o reto relacionamento para com Deus e para com o próximo.
Reunimo-nos no dia que a Igreja também homenageia um dos seus mais importantes documentos credais, a Confissão de Westminster, de corte calvinista, que tem tido uma imensa influência no pensamento cristão através dos séculos, e cujos pontos de contatos são muitos com os nossos XXXIX Artigos de Religião. A fé deve ser vivida, mas deve ser explicada e defendida, articulada, no exercício da sintonia da nossa mente com a mente de Cristo, em uma época de preguiça intelectual, antiintelectualismo e pragmatismo superficial, simplista e uniformizante.
Concluímos esse Concílio, mais uma vez, entregando à Igreja novos obreiros para a seara. Esse ano tivemos como tema as vocações, que é um tema central do pensamento reformado para as nossas vidas, e é um tema fundamental para a construção da Igreja. Sente-se no cristianismo reformado em nosso país uma crise de vocações, em termos numéricos, e uma crise nas vocações, em termos de profundidade, qualidade e ética dos pretensamente vocacionados. Uma comunidade sadia suscita vocações, e vocações sadias, a serviço de todo o Corpo.
A Ordenação Diaconal de Davi Amado registra a centésima Ordenação do nosso Episcopado. Algo que não foi planejado ou perseguido, mas que aconteceu pela ação do Senhor e nossa instrumentalidade, malgrado decepções no caminho. A Ordenação Diaconal de Davi, a Ordenação Presbiteral de Sônia e a instituição como Evangelista de Williams se dão dentro de um espírito eminentemente missionário.
Com o salmista, reafirmamos a nossa confiança no Senhor, no dia da angústia, na necessidade de socorro, nos desejos do nosso coração e em nossos planos, na necessidade de força e de salvação, na busca de respostas, no livramento. O ensino é que não confiamos em engrenagens e sistemas humanos, mas que invocaremos o nome do Senhor nosso Deus. E a consoladora promessa é que: “Uns tropeçam e caem, mas nós nos erguemos e ficamos de pé”.
Todos nós, pastores e ovelhas, conhecemos os momentos de tropeços, e os momentos de queda, mas não ficamos no chão derrotados, Ele nos ergue e prosseguimos de pé.
O profeta fala na necessidade de purificação do povo de Deus, e da presença de Deus acompanhando esse povo purificado, presente em suas assembleias, reunidas à sombra, preservada das intempéries, coberta pela glória. A Igreja hoje, como Israel ontem, vive um momento difícil de ambições e projetos pessoais, divisionismos e heresias, profunda influência do mundo em seus enfermos modelos políticos, econômicos e culturais, a clamar por arrependimento e mudança; a clamar por purificação, para que possamos, outra vez, sentir a glória do Senhor.
Diante das dificuldades da vida e da certeza da morte, o apóstolo nos consola com a certeza da parousia e a esperança da ressurreição. Do alto e por dentro é que somos consolados, em nossos pensamentos e em nossos sentimentos. E todos nós sabemos que somos permanentes enfermos e permanentemente em processo de cura, enquanto somos agentes de cura na Igreja, que deve ser, em seu conjunto, uma comunidade terapêutica.
Haverá um tempo do fim, antes do fim do tempo, marcado por guerras, pragas e fomes, por sinais na natureza, por falsos profetas, pela perseguição aos crentes. Essas coisas acontecerão para que se dê testemunho da fé, e o Senhor Jesus Cristo é que colocará na boca de cada um a sua mensagem. Há a Grande Tribulação e há a tribulação do cotidiano de cada vida, quando parentes e amigos nos trairão e destruirão, até, as nossas vidas. Essa Diocese conhece bem o que são tribulações e o que são traições; esse Episcopado conhece bem o que são tribulações e o que são traições, com ânimo destrutivo.
O que esperamos é ter sempre a cura do céu e as palavras do céu em nossa boca que fala à terra.
A insegurança diante do desconhecido, a incerteza diante do amanhã, a não confiança no amanhã dos nossos irmãos e dos nossos amigos, porque sabemos o que sofremos ontem pelos feitos perversos e desleais dos nossos irmãos e dos nossos amigos, é uma realidade devastadora, que temos que conviver com ela, entendendo o que seja martírio, e o pior martírio não é o que vem do mundo, mas o que vem do interior do acampamento do Povo de Deus.
A pós-modernidade é um mundo mais incerto do que a sua usual falta de certezas. A Igreja de Cristo, tenha ela um discurso liberal ou um discurso conservador, reflete terrivelmente, de diversas maneiras, a tragédia da pós-modernidade, no desrespeito à tradição e ao legado apostólico, na arrogância dos detentores de um saber superior, que é uma forma sofisticada dos cultos de mistério.
Sônia, Davi, Williams, vocês estão recebendo nesse Rito, o reconhecimento de uma vocação, e estão sendo ungidos para um ministério: um ministério do povo da Bíblia, um ministério do povo da Reforma, um ministério no Anglicanismo, e fazem juramentos e promessas não apenas diante do Bispo e da comunidade, mas diante das suas consciências e do seu Deus, em um tempo em que se brinca com Deus e se pretende dar ordens a Deus.
Esse é um momento de sentimentos ambíguos para esse celebrante, por tantas festas de Ordenação nesses treze anos, espaço de sonhos e de esperanças, mas também a memória das traições, das desilusões e dos perjúrios, em um dilacerante processo que não parece estancar.
Pelos próximos três anos e meio, pretendo continuar fazendo a mesma coisa, mesmo que continue a sofrer resistências, boicotes, traições e perjuros, porque foi essa a cruz que me foi dada levar. Tenho tentado cumprir a minha missão. Uma etapa da missão está caminhando para o seu término, e o Senhor da minha vida irá dizer o que significará a próxima etapa.
Espero que um remanescente fiel permaneça e que a semente do Anglicanismo em uma geração futura venha a florescer, fruto do trabalho dessa geração que plantou e regou.
Há outras propostas, há outras alternativas no diversificado mercado religioso, e que cada um escolha a que melhor lhe apraz, mas que nos deixe ser nós mesmos e não outra coisa.
Meus irmãos e minhas irmãs,
Louvado para sempre seja o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Regressem para os seus campos movidos pelas virtudes teologais do lema do próximo ano: a Fé que nos faz receber a Graça, nos concede esperança diante de todo desespero, e o Amor, como fruto primeiro do Espírito Santo, e sinal da sua presença transformadora no meio do seu povo.
A Ele toda honra e toda glória, hoje e para sempre. Amém!
Jaboatão dos Guararapes (PE),
04 de dezembro de 2010.
Anno Domini
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Curso Prevenção do Uso de Drogas
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Tela crente
A MISSÃO ANGLICANA COMUNIDADE DA PAZ
Convida você para participar do TELA CRENTE, na ocasião haverá a exibição do filme:
Para Salvar Uma Vida.
Sinopse do filme:
Jake Talor é um jovem que tinha tudo: fama, uma bolsa de estudos pelo time de basquete e uma namorada, que era a garota mais desejada do colégio. O que poderia ser melhor? Por outro lado, Roger Dawson não tinha nada. Não tinha amigos nem esperança. Roger sempre era humilhado e deixado de lado. O que poderia ser pior?
Jake e Roger eram melhores amigos quando crianças, mas a popularidade de Jake os afastou pois Roger não era tão despojado quanto Jake. Roger não mais se adequava ao estilo de vida de Jake ou de qualquer outro grupo de pessoas. Para ele isto foi o fim do mundo e, escondida em sua mochila, estava uma arma que ele levou para a escola. Magoado com sua situação, Roger tomou uma trágica decisão – tirar a sua própria vida.
Jake, desesperado, não consegue impedir Roger e isto o faz sentir-se culpado e abalado em seu “mundo perfeito”. Algo então faz com que Jake veja a realidade de outra forma e o faz questionar o seu modo de viver. Jake não parava de se perguntar: Será que eu poderia ter salvo Roger? Buscando uma resposta para esta pergunta, Jake se depara com outro jovem desamparado e sozinho em seu caminho. Jake então se aproxima deste jovem, mas teme que isto possa lhe custar seus amigos, sua namorada, seus sonhos e sua reputação. Jake chega à conclusão de que vale à pena pagar este preço para ter a resposta mais importante: o que eu realmente quero da minha vida?
DIA: 27.11.2010
HORA: 17h
LOCAL: Av. Cláudio Gueiros Leite 5555
(próximo ao forte de Pau Amarelo)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Abandone hábitos que envelhecem a sua pele
Não tem mulher que não se preocupe com a aparência da pele. Com o passar do tempo, linhas de expressão, flacidez, rugas e falta de luminosidade passam a incomodar. Mas nem adianta gastar os tubos, literalmente, no mais revolucionário dos tratamentos estéticos ou no creme mais caro do mercado.
Tudo isso perde força se você abre espaço para verdadeiros inimigos da saúde da sua pele. Cigarro, estresse e açúcar demais são alguns deles. A seguir, você confere quais são os outros maus hábitos que favorecem o envelhecimento precoce. Fique longe deles e rejuvenesça
Fonte:http://www.bol.uol.com.br/
domingo, 31 de outubro de 2010
“"Não tenho como desaparecer”, diz Lula sobre futuro
Presidente diz que tem 'muita coisa para fazer no Brasil', mas não quer ter tarefa nem no governo nem no partido
Após votar em uma escola estadual de São Bernardo do Campo (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo que ainda tem “muita coisa para fazer no Brasil” e que não pode simplesmente “desaparecer” depois que deixar a Presidência.
“Quero voltar a viajar o Brasil porque tem muita coisa que a gente começou, muita coisa que foi concluída, muita que não foi concluída, e eu não tenho como desaparecer da minha relação com a sociedade de uma hora para outra. Quero continuar viajando o Brasil, continuar ajudando o Brasil, ajudando a política. Sou um ser humano político”.
Dilma-lá: Brasil elege 1ª presidenta
O PT foi bem sucedido na estratégia de sacrificar candidatos ao governo em Estados importantes para ter a garantia de apoio do PMDB e conseguir a maioria no Congresso. Dilma tende a ter mais facilidade para negociar a maioria com outros partidos depois de eleita, como Fernando Henrique Cardoso e Lula tiveram que fazer em seus primeiros mandatos.
Lula também disse que deve auxiliar a candidata no diálogo com outros políticos. O próprio presidente já afirmou, em entrevista ao iG, que estará de “prontidão”. “Não vou permitir que tentem fazer com ela todas as sacanagens que tentaram fazer comigo”m disse. Ele se referia a derrotas que teve no Congresso Nacional. A pior, segundo ele, foi a derrubada da CPMF em 2007.
Ainda assim, é consenso entre especialistas que a maioria de Dilma no Congresso não é por si só garantia de uma governabilidade sem restrições. A petista terá o desafio de reorganizar a estrutura de cargos no governo, de maneira a contemplar novos aliados e acomodar os interesses de todos os partidos que a ajudaram na campanha presidencial. Além disso, a petista terá, naturalmente, de lidar com os dissidentes das bancadas aliadas, desafio enfrentado também por Lula.
Reformas
Durante a campanha, Dilma se disse a favor de reformas, como a tributária e a política, mas não deu prazos para o envio de projetos ao Legislativo. Ela se resumiu a afirmar que essas mudanças ocorrem mais facilmente no início dos mandatos.
Sobre a reforma tributária, disse que ela é a “mãe de todas as reformas”, mas não definiu detalhes da proposta. Já a reforma política defendida pela candidata inclui financiamento público das campanhas, voto em lista e “reforço dos partidos”.
Evangélicos
A legislação sobre o aborto, tema discutido exaustivamente na campanha, dificilmente sofrerá modificações na próxima legislatura. A candidata disse, durante a campanha, que não deve propor modificações na lei sobre o assunto.
A posição expressada pela candidata vai de encontro ao desejo da bancada evangélica, que teve um aumento no seu número de parlamentares. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o número de deputados e senadores ligados a igrejas evangélicas cresceu de 43 para 66 na nova legislatura.
Dilma e a bancada têm opinião distinta em outro ponto. A candidata já disse ser favorável à união civil entre homossexuais, rechaçada pelos evangélicos no Congresso. Somente um parlamentar assumidamente homossexual foi eleito nesta eleição, Jean Wyllys (PSOL-RJ).
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Mensagem da CNBB aos militantes
CNBB lamenta uso indevido do nome da igreja nas eleições
19.10.2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
CARTA ABERTA AOS OLINDENSES
“SE NOS CALARMOS, ATÉ AS PEDRAS GRITARÃO” (Evangelho de São Lucas 19:40)
“CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ” (Evangelho de São João 8:32)
Ainda circulam pela Internet, pela Imprensa e dentro de várias igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, tentam interferir no processo eleitoral com falsas informações sobre questões que envolvem a vivência cotidiana da pluralidade religiosa existente no Brasil, a exemplo do aborto, da opção sexual e da relação humana com os poderes de Cristo. Essas afirmações escondem o conhecimento da verdade e dificulta a libertação do Cristão diante da fé.
Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura neste processo eleitoral. Esta carta visa ligar nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivações religiosas ou doutrinais.
Em nome do nosso compromisso com o povo Cristão, declaramos publicamente ao povo olindense as razões que nos levam a contribuir com a qualificação da escolha da pessoa que vai governar o nosso País:
I – Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, é necessário valorizar as conquistas populares e os ganhos sócio-culturais e econômicos que vem se destacando na melhoria de vida da população brasileira.
II – Consideramos, também, que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações dos que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme proclamação de Jesus na Montanha (Mt 5,1-12).
III – Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.
IV – Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto (a) ou mais sensível ao povo.
V – Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que o próximo governante continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países-irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história
Com a esperança e a decisão de lutarmos por isso, subscrevemo-nos:
· Carlos A. de Vasconcelos – Responsável pelo Ministério ARCO
· Daniel Barbosa – Reverendo da Igreja Anglicana
· João Alexandrino de Oliveira – Membro da Igreja Batista - Rio Doce
· Jonas Ribeiro – Membro da Igreja Batista de Rio Doce
· Jorge Salustiano de Sousa Moura – Amigo dos que fazem a Casa da Bênção e as Paróquias do Rosário e do Guadalupe
· Dom Pedro Casaldáliga – Bispo Emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia-MT
· Dom Demétrio Valentini – Bispo de Lages – SP e Presidente da Cáritas Nacional
Olinda, outubro/2010
Rev. Daniel Barbosa
9219.1118 / 3034.1370
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Convite Plenária dos Movimentos Sociais
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Já somos mais de 47 milhões com Dilma
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Campos agradece eleitores e diz que trabalhará por Dilma
Após confirmação de vitória, Eduardo Campos, governador reeleito no Estado de Pernambuco, fez coletiva no hotel Monte Recife, em Boa Viagem. Disse que agora quer vitória perdoar todos os ataques que recebeu. Campos ainda afirma que apoiará Dilma e garante que Pernambuco ajudará ela a se eleger.
Eduardo afirmou que a estratégia utilizada para conseguir essa vitória foi o trabalho que fez durnate sua campanha bem como durante seu mandato. “Vivenciamos na prática o resultado do nosso governo”.
Eduardo conseguiu se eleger com um governo quase sem oposição. Sobre esse assunto, Eduardo afirma que essa foi a vontade do povo. “Quem disputa mandatos e eleições está submisso a vontade do povo”.
Visivelmente emocionado, Campos dedicou sua vitória ao presidente Lula e ao avô Miguel Arraes. Sobre Lula, Eduardo afirmou que foi de total importância o seu apoio para conseguir mais essa vitória.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
FERRO AGRADECE AOS ELEITORES
VEJA O VIDEO: Deputado Fernando Ferro agradece aos militantes nesta reta final
http://www.youtube.com/watch?v=0z59CblheMk
sábado, 18 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Dilma aparece 10 pontos à frente de Serra
Dilma aparece 10 pontos à frente de Serra na pesquisa CNT/Census
Candidata do PT apresenta a mesma diferença do segundo colocado tanto na pesquisa espontânea como na estimulada
Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada hoje (5), apontou a candidata do PT, Dilma Rousseff, dez pontos à frente do candidato tucano, José Serra, na corrida pela Presidência da República. Na pesquisa espontânea, Dilma apresentou 30,4% e Serra 20,2% das intenções de voto.
A candidata do PV, Marina Silva, apareceu em terceiro com 5% das intenções de voto. Entre os dois mil entrevistados, 3,8% responderam que votarão em branco ou nulo e 27,9% disseram que ainda não sabem em quem votar ou não responderam. A pesquisa ouviu pessoas de 136 municípios, entre 31 de julho e 2 de agosto em 24 Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Na pesquisa estimulada, Dilma permanece na frente. A petista alcançou um percentual de 41,6% contra 31,6% do tucano. A candidata Marina Silva alcançou 8,5% das intenções de voto na pesquisa estimulada.
Na última pesquisa CNT/Sensus, divulgada em maio deste ano apresentou empate técnico entre os presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra, com uma leve vantagem da petista sobre o tucano. A petista recebeu 35,7% das intenções de voto, enquanto o tucano ficou com 33,2%. Em maio, a candidata Marina Silva apareceu também em terceiro lugar, com 7,3% dos votos.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
NOVA PESQUISA NA CORRIDA PRESIDENCIAL
Datafolha volta a mostrar empate: Serra com 39% e Dilma com 38%
SÃO PAULO (Reuters) - Depois de duas pesquisas mostrando uma liderança de 5 pontos percentuais de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) na corrida presidencial, sondagem do Datafolha publicada nesta sexta-feira trouxe os dois candidatos de volta à condição de empate técnico.
O tucano teve 39 por cento das intenções de voto contra 38 por cento da petista. Na pesquisa Datafolha anterior, em maio, os dois tinham 37 por cento das intenções de voto. Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, não é possível dizer com certeza se Serra está à frente.
sábado, 26 de junho de 2010
Amazonas: Ibope aponta Dilma com 66% das intenções de voto Os resultados da primeira pesquisa Ibope de intenção de voto realizada no Amazonas este
A candidata Marina Silva (PV) foi indicada por 10% dos eleitores entrevistados. Intenções de votos brancos e nulos somaram 3%. Os indecisos representaram 4% do total de eleitores consultados.
Na pesquisa espontânea, em que as perguntas não mencionam nomes de candidatos, Dilma Rousseff mantém a liderança com 48% das intenções de voto. José Serra foi lembrado por 12% dos entrevistados, seguido da candidata Marina Silva, com 8% das intenções espontâneas. Entre os entrevistados, 2% disseram que votariam em branco ou anulariam o voto e outros 18% não souberam indicar um candidato.
Dilma venceria no segundo turno
O Ibope também apontou ampla vantagem de Dilma Rousseff em um possível segundo turno contra o candidato tucano, com 72% das intenções de voto para a petista contra 21% para Serra. Os percentuais de intenções de votos brancos e nulos na consulta sobre o segundo turno no Estado foi de 4%. Os indecisos somaram 3% do total.
Segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pesquisa Ibope foi realizada entre os dias 12 e 17 de junho e entrevistou 812 eleitores em todo o Estado. O registro no TSE foi feito sob o número de protocolo 16390/2010. O registro junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM) foi feito sob o número de protocolo 14206/2010.
A pesquisa foi encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, Federação da Agricultura do Estado do Amazonas, Federação do Comércio do Estado do Amazonas, Associação Comercial do Amazonas e Centro da Indústria do Estado do Amazonas. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte:
Visite SETORIAL EVANGÉLICO em:
http://www.mobilizacaobr.com.br/groups/group/show?id=3496405%3AGroup%3A11352&xg_source=msg_mes_group
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O deputado Fernando Ferro (PE) é o líder da bancada do PT na Câmara Federal Foto: Ed Ruas/Especial para Terra
- Ed Ruas
- Direto de Recife
Líder da bancada do PT na Câmara Federal, o deputado Fernando Ferro (PE) creditou ao PSDB a confecções de dossiês e acusa o deputado federal tucano, Marcelo Itagiba de ser "um notório agente desse submundo de informações e da política da conspiração". O petista citou o parlamentar pela suposta conexão entre ele e o ex-delegado da Polícia Federal, Onésimo Sousa, que garantiu ter sido procurado por interlocutores de Dilma Rousseff (PT) para confeccionar um dossiê.
De acordo com Fernando Ferro, a aliança com PMDB tem suas "concessões". Um exemplo foi o incidente ocorrido no Maranhão, onde petistas históricos acamparam uma greve de fome em protesto ao apoio do PT à pré-candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo. O líder da bancada afirma que algumas situações regionais "requerem certa tolerância" e lembrou que a participação dos peemedebistas tem sido importante para a governabilidade de Lula.
Terra - O senhor participou do acordo que encerrou a greve de fome do deputado federal Domingos Dutra e do líder camponês Manoel da Conceição, ambos fundadores do PT, que discordavam da aliança do PT com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Como o partido avaliou esse protesto?
Fernando Ferro - A forma de protesto utilizada por companheiros do PT do Maranhão foi essa greve de fome. Primeiro, quero manifestar que sou contra esse tipo de manifestação. É uma ação extremamente grave e limite, pois se coloca a em jogo a vida por conta dessas divergências. Mas respeito. Esse campo político do Maranhão tem muita responsabilidade no PT, Manoel da Conceição militou no PT de Pernambuco, no inicio do PT. É um companheiro do PT e temos nele além do compromisso político, um compromisso afetivo com ele. Entramos no circuito para buscar uma mediação. E conseguimos superar esse impasse. Garantimos o direito deles de dissidência, eles vão atuar no Maranhão sem a obrigação de fazer campanha para Roseana Sarney.
Terra - Até pouco tempo atrás, esse tipo de aliança era rechaçada pela grande maioria dos petistas. O que mudou?
Fernando Ferro - A aliança é com o PMDB e é uma aliança nacional. Evidente que o PMDB tem situações variadas. No Maranhão, o PMDB pertence ao grupo Sarney, que nos apóia no campo nacional e no Senado. Tem participado da base do Governo e, independente das divergências políticas, faz parte do agrupamento que dá sustentação ao governo Lula. Essas situações regionais requerem certa tolerância.
Terra - Este caso no Maranhão não dá a entender que PT é refém do PMDB?
Fernando Ferro - O PMDB é um partido estratégico, importante e tem sido muito solidário com o PT na Câmara dos deputados. Tem sido de uma extrema serventia o apoio da bancada do PMDB. Na disputa nacional é evidente que temos que fazer algumas concessões. O PMDB tem, por exemplo, candidato na Bahia, no Rio Grande do Sul e não foi possível fazer aliança com eles nestes estados. O que acontece no Maranhão é semelhante, não conseguimos fazer. Achamos que essa é a maneira possível de conviver neste momento.
Terra - Mas essas concessões não extrapolam os limites? Temos como exemplo as solicitações do PMDB para encabeçar ministérios...
Fernando Ferro - O PMDB tem a maior bancada do Congresso e, uma coalizão, uma coligação para governar um País, requer uma divisão de responsabilidade. Nós fizemos isso. É fruto de uma correlação de forças que existe no plano político nacional. Eu lhe digo que gostaria que o PT tivesse a maioria dos ministérios, mas nossa situação não permite isso. Para governar precisamos de alianças, e para isso temos que dividir as responsabilidades. Não são concessões apenas. São participações para governar. Esperamos que isso evolua para uma aliança programática e mais consistente. As disputas regionais existem, mas temos que ter em mente que nosso objetivo principal é a presidência da República. Por isso, em alguns momentos, temos que fazer concessões nas políticas regionais.
Terra - A diretriz é manter o Poder custe o que custar?
Fernando Ferro - Não é custe o que custar. Nós definimos nossos parceiros. Temos a oposição, DEM, PSDB e PPS. Que devem cumprir seu papel, mas não queremos acordo. Nós compomos um campo político que reflete uma pluralidade de partidos que apoiou o presidente Lula, que sustentou o governo no Congresso. Vamos avançar para consolidar essa aliança. O candidato a vice é do PMDB e estamos discutindo juntos o programa, a campanha e a condição de governabilidade. Temos vários partidos, com diferenças regionais, mas com um eixo importante. Quem tem problemas, hoje, são nossos opositores que não conseguem montar uma chapa, não conseguem nem mesmo armar um vice. Nós estamos cumprindo nossa agenda e cumprindo com competência, pois nossa candidata cada vez mais se afirma nas pesquisas e consolida seu espaço nas candidaturas.
Terra - Antes mesmo do registro das candidaturas entrou em voga suspeitas de confecção de dossiês. O último fato sobre o assunto registrado é a declaração do ex-delegado federal, Onésimo Sousa, que disse ter sido procurado por pessoas ligadas a Dilma Rousseff (PT)...
Fernando Ferro - Isso é mentira! Ele não foi contratado nem por Dilma e nem pelo PT. Ele disse que foi sondado por pessoas que trabalhariam na organização do comitê de campanha. Não tem ninguém do PT em contato com esse senhor. O senhor Onésimo foi um delegado federal que trabalhou com Marcelo Itagiba, que é deputado federal do PSDB. Eles (tucanos) não têm um projeto político e querem sabotar a campanha com dossiês. O especialista em dossiê é o PSDB. Serra é o responsável por esquema de dossiê. Não temos nenhum deputado federal que seja policial federal, como Marcelo Itagiba que é um notório agente desse submundo de informações e da política da conspiração. Onésimo se afirma como anti-petista. É um militante político do submundo da arapongagem, um desqualificado. Quanto mais eles falam, nossa candidata se consolida. É o desespero deles, pois não têm um vice e nenhum programa de governo. Uma hora atacam Lula e outra hora, defendem. Estão totalmente perdidos e têm que arranjar adereços para tentar criar esse tipo de baixaria. Estamos com mais de cinco pontos a frente nas pesquisas internas, vai ser muito choro dos tucanos.
Terra - Mesmo assim, a candidata Dilma Rousseff está bem abaixo dos índices de popularidade e avaliação do governo Lula. O que falta para ela ampliar a vantagem? Lula pedir o voto?
Fernando Ferro - Você acha pouco ela estar à frente de José Serra a essa altura do campeonato? Não é pouca coisa não. Estou assustado positivamente com os percentuais dela. Esperávamos que isso só fosse acontecer no final de julho e início de agosto. E o presidente ainda não pediu voto pra ela. O curioso é que uma parcela dos apoiadores de Serra pensa que ele é apoiado por Lula, 10% da população. Acho que está muito bom e temos um crescimento surpreendente. Inclusive na sondagem espontânea Dilma já ganha de José Serra.
Terra - Mas ao escolher Dilma Rousseff o PT não corre certo risco? Trata-se da primeira eleição dela como candidata, nunca participou de debates em televisão e rádio e a oposição ressalta essa inexperiência.
Fernando Ferro - Experiência ela tem. Como alguém que coordena o Programa de Aceleração do Crescimento, que comandou a Casa Civil, que tem a informação de todos os dados do governo não tem experiência? Como uma pessoa que assumiu o lugar de José Dirceu naquela crise e, de lá pra cá, só vê o País crescer politicamente e economicamente pode ser inexperiente? Em debate ela vai surpreender. Na eleição de prefeito, aqui no Recife, disseram que João da Costa (PT) era um poste e não saberia se defender. Quando ele assumiu a disputa, nos debates ele ganhou. Ele conhecia o governo assim como Dilma conhece. Ela lutou em vários campos e cenários, lutou contra a ditadura e luta dentro do governo Lula por esse projeto político. A oposição deveria estar comemorando essa falta de experiência dela, não é? Porque estão tão agoniados? Porque sabem que ela tem domínio dessas informações e tranqüilidade pra enfrentar essa luta. Dilma tem uma frente de partidos e o PT com ela. Ela não está sozinha nesta disputa. Ela está dando certo e o povo quer que isso continue.
Terra - Não é perigoso comparar a eleição de Dilma Rousseff com a eleição no Recife de João da Costa? Aqui, o pós-eleição resultou na ruptura entre o prefeito eleito e seu antecessor, João Paulo (PT).
Fernando Ferro - Me refiro à disputa eleitoral em si. Quanto ao estilo, a presidente do Brasil vai ser Dilma e não Lula. Como o prefeito é João da Costa, não é João Paulo. Evidente que algumas coisas poderiam ter sido evitadas. O importante é que estamos lidando com situações diferentes. Cada caso é um caso. Só exemplifiquei, pois foi um caso parecido com o que aconteceu aqui.
Terra - O senhor já declarou que preferia ter João Paulo na disputa pelo Senado em vez de Humberto Costa. O ex-prefeito não é muito subestimado dentro do partido?
Fernando Ferro - Não. João Paulo não pode ser subestimado, pois é a maior liderança do PT no Estado. Eu acho que faltou maturidade dentro do partido para fazer essa discussão. Prevaleceu a estrutura da máquina e de quem tinha a maioria. E acho que João Paulo ajudou nisso, quando saiu antes do tempo. Nós que apoiamos na indicação fomos avisados depois. Ele não fez uma reflexão conosco. Não deveria ter corrido tão rápido. Além de ser uma referência política para nós, vai ser fundamental nos desdobramentos do PT mais na frente e acredito que vai ser o deputado federal mais votado. Se houvéssemos feito um maior esforço, até por parte de João Paulo, pelo comando do partido no Estado, o resultado poderia ser outro.
sábado, 19 de junho de 2010
Os Cristãos e “A Pátria de Chuteiras”
Brasileiros de todos os credos (e os sem credo) vivenciam a cada quatro anos um período de simbólico e afetivo patriotismo, com a realização da Copa do Mundo de Futebol patrocinada pela FIFA. A esse período o inesquecível Nelson Rodrigues denominava de “A Pátria de Chuteiras”. Melhor assim, em uma atmosfera lúdica, do que um patriotismo alimentado por permanentes guerras, como acontece em outras plagas. “Mens sana in corpore sano” (mente sadia em corpo sadio) já advogavam os romanos.
Lamentavelmente o dualismo grego (herdado do bramanismo) arrebentou com a sanidade da Igreja com o dualismo entre uma bondade da alma a ser alimentada e uma maldade do corpo a ser maltratado, com a confusão entre “carne” e “corpo”. A Reforma tentou reverter essa distorção, conseguindo em alguns segmentos, piorando em outros.
No Brasil, os colégios evangélicos introduziram a escola mista, a educação física e os esportes do basquetebol e do voleibol, em uma época que a Igreja Romana prescrevia uma ascese de auto-flagelação, e era chique para os intelectuais portarem as olheiras da tuberculose, morrendo muito cedo. Sofremos, depois, uma mistura de puritanismo distorcido e absorção do catolicismo de romaria dentro do movimento pentecostal, sem saber o que fazer com o corpo e o prazer.
Dou graças a Deus pelos Adventistas com sua lembrança do valor dos esportes, da boa alimentação e da qualidade de vida, de uma santidade que inclui o bom cuidado do corpo.
Estou esses dias nos Estados Unidos, dos “Amish” de charrete e dos ecos do hedonismo de Woodstock, com suas multidões de obesos e de magérrimos, ambos mal vestidos, também às voltas com o corpo e o prazer.
Afirmamos, como evangélicos latinoamericanos a Igreja como uma comunidade terapêutica. Por isso estou grudado na televisão por aqui, e desejoso de voltar ao Brasil o mais cedo possível, para ter tempo de ainda torcer por nossa seleção, como vivência da pátria terrena, em um nordeste que revive sua identidade no ciclo junino. No fundo, gostaria de termos bons estádios de futebol na Nova Jerusalém, com uma boa Copa Celestial, com tantos jogadores e treinadores salvos ao longo dos séculos.
Pode ser apenas um sonho de um “céu à brasileira”, mas que seria bem mais animado seria. Torçamos e Oremos!
Miami (Fla), 17 de junho de 2010,
Anno Domini.
+Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano
Diocese do Recife - Comunhão Anglicana
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Sem acordo com PT, fundador do partido volta à greve de fome.
Menos de um dia depois de anunciar que suspenderia a greve de fome, o militante histórico do PT Manoel da Conceição, 75, decidiu voltar ao protesto ao lado do deputado Domingos Dutra (PT-MA). A decisão foi tomada porque o acordo com o diretório nacional a respeito do apoio do partido no Maranhão não avançou.
Deputados federais petistas tentaram conversar com a cúpula do partido para tentar permitir uma dissidência de Dutra e Domingos. Na prática, eles esperavam que os militantes maranhaenses fossem liberados para defender a candidatura do deputado Flávio Dino (PC do B) ao governo estadual. "Queremos, pelo menos, que o PT volte atrás e decida ficar neutro na disputa eleitoral no Maranhão", afirmou Dutra, em greve de fome desde a última sexta-feira. "Não queremos ficar como pedintes, sem poder apoiar quem defendemos."
O PT no Estado havia definido, em março, o apoio a Dino, mas a direção nacional decidiu defender a reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB), em nome da aliança em torno da candidata Dilma Rousseff. Com isso, a direção agradou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana. Nesta quinta-feira um grupo de 200 agricultores rurais esteve no Congresso para mostrar solidariedade a Dutra e Manoel. Aplaudido, o deputado emocionou-se com a manifestação. Segundo o vereador de Buritis (MG), Jorge Augusto (PT), que liderou a visita, o diretório nacional deveria dialogar mais. "Eles são patrimônios do partido."
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Muito mais carbono no ar
Se aprovada, a proposta ruralista para o novo Código Florestal, apresentada ontem (09.06) pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), poderá provocar, em um cálculo conservador, um aumento de nas emissões brasileiras de CO2 na atmosfera.
O cálculo, resultado de uma estimativa preliminar do Greenpeace e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), vale somente para a Amazônia e foi feito com base em um dos artigos do novo texto, o que extingue das pequenas propriedades a Reserva Legal, área de mata nativa que, pelo atual Código Florestal, deve ser mantida em qualquer propriedade rural.
A conta: ficam dispensadas de preservar a área de Reserva Legal propriedades com menos de quatro módulos – na média, algo em torno de 400 hectares. Multiplicando este valor pelo número de pequenas propriedades da região, estimado pela própria Confederação Nacional da Agricultura (CNA), perderemos cerca de 30 milhões de hectares protegidos.
O Greenpeace partiu para um cálculo ainda mais conservador. Descontou destas, um terço, considerando que são propriedades que não se encontram sob o registro do bioma Amazônia, onde o percentual de proteção é de 80%, e sim do Cerrado, cujo valor cai para 35%. Fechou-se assim em 20 milhões de hectares.
Para as fazendas maiores de quatro módulos, a área de Reserva Legal começa a ser computada descontando-se os 400 hectares. Se considerarmos que temos 122 mil fazendas nestas condições – de novo, números da CNA - a matemática nos leva a mais 48,8 milhões de hectares que deixam de ser preservados. Mais uma vez sendo conservador, o cálculo supôs que todas estas propriedades estão no bioma Cerrado e lá se vão outros 17 milhões de hectares de floresta.
“Se levarmos em consideração que todo o Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima e partes do Tocantins e Maranhão são regiões de bioma Amazônia, que deveriam ter 80% de Reserva Legal preservadas, o número real é muito maior”, diz Paulo Adário, coordenador da Campanha de Amazônia.
Somados os valores acima, chega-se a 85 milhões de hectares de áreas protegidas perdidas. “Isto, multiplicado por 366 toneladas de CO2 por hectare, número também conservador do governo para a quantidade de carbono por área de floresta, estaremos emitindo 31,5 bilhões de toneladas de CO2, ou sete vezes mais do que a meta de redução do governo brasileiro para 2020”, conclui Paulo Adário.